27 de fevereiro de 2014

Tinha de espairecer

Dia de L-O-U-C-O-S!
Há mais de uma hora que me obriguei a terminar o trabalho. Os olhos, de tantas horas em frente ao computador, num trabalho de escrita e revisão de texto, já lacrimejavam.
Inspirar fundo, rever mentalmente tudo o que aconteceu hoje - acordar já com um pé dentro do atraso, escrever, reler, apagar, rescrever, traduzir, telefonemas, almoço a correr, miminhos inesperados ao bebé da família a meio da tarde, mais leitura, trânsito e dois pés em cheio no atraso, explicação a mil e quinhentos à hora, jantar (encostada à bancada da cozinha) e risota desmedida pelas desgraças desta vida, mais e mais telefonemas (que não tinham fim!), finalizar textos, e-mail composto, e-mail enviado. Namorar à distância nos entretantos.
Recapitular tudo o que terá continuação nos próximos dias.
Mas tinha de espairecer.
À falta de um livro à mão para ler (imagine-se!) continuei por aqui. Revi-me no amor fofinho que a Sofia (do às 9 no meu blog) tem agora. Tive saudades do peludo cá de casa quando era daquele tamanhinho. Agora já com um ano. Enquadrei-me, vergonhosamente, no perfil de preguiçosa traçado pela Pipoca. Pensei no repto lançado por uma amiga "Como representar a verdade" - TALVEZ O SOL - necessário, penetrante, omnipresente, quente, doloroso, certo.
Amanhã a hora de acordar será às oito. E tudo continuará a acontecer...

Maria Amor


Um comentário:

  1. r: Por acaso não tenho medo nem deixo de gostar que a minha mãe fale disso porque os nossos gostos são muito modernos e ainda no outro dia ela esteve a olhar para um conjunto de cama e era tal e o qual o que eu gostava. Nesse aspecto não tenho de ter medo de ele me encher o enxoval com panos e conjuntos de cama e casa de banho pirosos xD

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