5 de agosto de 2014

Não será?

Não sou uma pessoa de medos. Tenho apenas um: perder alguém que amo. Por mim mas, acima de tudo, pela pessoa. Não sei lidar com essa possibilidade. Não sei nem sei se saberei algum dia conviver com essa injustiça. A finitude humana é angustiante. Se por um lado pode ser vista como um motor da existência, por outro, é paralisante e castradora.
Detenho-me demasiadas vezes nestas ideias. Talvez mais do que deveria, mas nunca teremos o tempo necessário para amar o suficiente, não será?

Maria Amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário