29 de janeiro de 2014

Equilíbrio

Estou em processo máximo de procrastinação. Ai, quão chato pode ter que ser fazer uma mala de viagem? Ainda por cima em versão mini e económica. Ainda por cima para um frio de rachar. Ainda por cima ter de enfiar lá um par de botas de salto alto. Adiante, que a mala só deve sair lá prás quinhentas.
Ando aqui a divagar pelos blogs e deparo-me com gente de todo o tipo. Malta porreira que fala de si, de uma maneira simples e do seu dia-a-dia. Malta que se vai vangloreando quando é caso para tal. Alguns pessimistas. Outros mais voltados para o optimismo. Mas depois deparo-me com um caso em especial que, de tão optimista que é, me faz sentir quase a pior pessoa do mundo. O que me preocupa! Que me faz quase ter vergonha de me queixar, de deixar o pessimismo vir ao de cima, de ter dias menos bons. Pergunto-me: é normal ter dias maus, não é? (Não que hoje seja o caso!). É normal, de vez em quando, abrir os olhos e pensar "Que puta de vida, hoje só queria dormir até me apetecer!", não é? Eu acho que sim. Aliás, é normal e necessário. Sempre me fez muita confusão aquelas pessoas que vivem num mundo cor-de-rosa às bolinhas, com borboletas esvoaçantes e que da pior coisa conseguem retirar somente o lado bom. Pessoalmente, trabalho para o equilíbrio. Não consigo levar-me a mim mesma a acreditar que é tudo um mar de rosas. Quem sabe um dia, quando só olhar para o meu umbigo (e, mesmo assim, duvido).

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